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Oliveira Trust: net profit rose 27% in the 3rd quarter*

Monitor Mercantil| Novembro de 2022

A Oliveira Trust (OT), plataforma financeira digital que atua com soluções para administração de fundos e serviços fiduciários, divulgou os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2022 (3T22) e dos primeiros nove meses do ano (9M22). A receita líquida manteve seu ritmo de crescimento no 3T22, aumentando em 23% ao atingir R$ 57 milhões. No acumulado dos nove meses, a receita líquida foi 24% superior à alcançada no 9M21, atingindo R$ 160 milhões.

O lucro líquido do 3T22 subiu 27% em relação ao 3T21, alcançando R$ 20 milhões. Nos primeiros nove meses, a OT elevou o lucro líquido em 20,3% ao alcançar R$ 55 milhões. No terceiro trimestre deste ano, o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) alcançou R$ 26 milhões, 10% maior que no 3T21. Já no acumulado do ano até setembro, o Ebitda somou R$ 72 milhões, evolução de 9% em relação ao mesmo período de 2021.

Diante do atual cenário econômico em que a taxa básica de juros está em 13,75% a.a, o trimestre foi impulsionado pelas emissões de renda fixa e pelos instrumentos de securitização, nas quais o Grupo Oliveira Trust tem forte atuação e know-how. Foi registrado um crescimento de 72% no volume de emissões, passando de R$ 233 bilhões, no acumulado até junho, para R$ 402 bilhões, no acumulado até setembro, de acordo com dados da Anbima.

Entre janeiro e setembro, o volume financeiro de emissões de CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) avançou 112,6% na comparação com mesmo intervalo do ano passado, enquanto o volume de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) subiu 50,1%. %. Já o volume de debêntures, registrou um aumento de 26,5%, passando a representar 51% do total das emissões no mercado até setembro.

Segundo a direção da Oliveira Trust, ao mesmo tempo que o mercado registrou volumes superiores às expectativas para o período eleitoral, a companhia também evoluiu, tanto em suas ofertas e serviços – com as operações de oneração de recebíveis, os novos tipos de Certificados de Recebíveis, a tokenização de ativos e a escrituração das notas comerciais – como em importantes parcerias com seus maiores clientes, customizando serviços de custódia e escrituração.

Adicionalmente, a OT tem aprimorado a qualidade e a velocidade de processamento das informações disponibilizadas aos clientes com novas plataformas. Essas iniciativas possibilitaram otimizar as performances operacionais e agregar valor aos serviços e soluções oferecidas ao mercado e melhorar também os resultados financeiros.

Tecnologia

Para viabilizar os aportes em tecnologia, nas novas ferramentas e também no capital humano, as despesas da companhia no 3T22 aumentaram 35% em relação ao 3T21. Na comparação anual dos nove meses, o crescimento alcançou 40%, afetado pela redundância de gastos incorridos no período de implementação e substituição de alguns sistemas.

“Os aumentos desses gastos estão em linha com as nossas premissas e nossos atributos de vanguarda, pioneirismo e inovação, além de preparar a nossa empresa para melhorar ainda mais a performance e os resultados operacionais e financeiros. Na prática, pensamos no futuro para trazer soluções inovadoras para aprimorar a qualidade dos serviços e soluções oferecidos ao mercado”, destacou o CEO da companhia, José Alexandre Freitas.

Ainda segundo a direção da OT, o uso da tecnologia blockchain, juntamente com parceiros estratégicos, também apresentou forte ascensão no trimestre. A companhia se integrou com a rede blockchain tanto da BEE4, para quem presta os serviços de escrituração das primeiras ações tokenizadas do país; como junto a Liqi Digital Asset, em busca de aprimorar o serviço de custódia, através das digital wallets.

Dentro deste contexto, a Oliveira Trust elogia o parecer nº 40 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “Em nosso entendimento, fica claro a abertura da autarquia ao diálogo com os players envolvidos, demonstrando uma postura positiva em relação à tokenização de ativos mobiliários.

Acreditamos que se trata de um primeiro e importante passo na regulação do mercado de criptoativos, cuja tecnologia deverá levar à democratização e desburocratização ao mercado de capitais brasileiro”, reforçou Freitas.

Com escritório em São Paulo e no Rio de Janeiro, a empresa cita que atingiu a marca de mais de R$ 1 trilhão em volume de emissões, conquistando nos últimos 3 anos o primeiro lugar no ranking Anbima de administração e custódia de FIDCs.