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Oliveira Trust increases profit by 35% in 1st quarter and reaches BRL 1 trillion in assets issued*

Valor Econômico | Maio de 2022

A Oliveira Trust (OT) teve lucro líquido de R$ 18 milhões no primeiro trimestre, um avanço anual de 35%. Uma maior demanda do mercado por produtos de renda fixa beneficiou os resultados, conta o presidente da empresa, José Alexandre Freitas. Pela primeira vez, os ativos emitidos nas unidades de negócio superaram a marca de R$ 1 trilhão. A OT é uma plataforma financeira digital que oferece soluções para administração de fundos e serviços fiduciários.

O crescimento das operações de crédito privado, ajudado pela alta da Selic, impulsionou os números do período. “Ganhamos margem no trimestre dentro do imaginado, apesar do aumento de 38% das despesas, que foi significativo. Foram despesas tributárias e também de investimento, especialmente em tecnologia”, disse Freitas. O objetivo é continuar aportando recursos na área, pensando em novos produtos, acrescentou. Uma das vias de crescimento que a empresa busca é a tokenização de ativos, com uso de blockchain, por exemplo.

O executivo reconhece que, com uma Selic acima de dois dígitos, os custos podem ficar muito altos para as empresas tomadoras de recursos, e a situação pode as levar a buscar outras formas de captação de recursos. De toda forma, Freitas segue otimista. “Ao mesmo tempo, muitas empresas precisam captar recursos. Estamos preparados para a manutenção de volumes de crescimento”, afirma.

Entre janeiro e março, a receita líquida da OT subiu 34%, para R$ 48,6 milhões. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização ajustado) teve alta de 29% e alcançou R$ 24,4 milhões.

A receita líquida oriunda dos serviços fiduciários atingiu R$ 14,196 milhões, alta de 75%, enquanto o volume de novos contratos aumentou 98%, na comparação com igual período do passado. Em serviços qualificados, a receita líquida subiu 26%, para R$ 18,031 milhões, e administração de fundos, 18%, para R$ 16,414 milhões.

Um primeiro trimestre bastante aquecido em emissões foge da sazonalidade histórica, analisa Freitas. Em geral, o mercado tem mais operações no segundo semestre. Um ano antes, o período de janeiro a março representou uma retomada de emissões que estavam represadas por conta da pandemia. Os primeiros números de 2022 dão a sensação de que o ano poderá ter uma performance melhor. Mas tudo vai depender de fatores ao longo do período, como as eleições presidenciais em outubro, acrescenta o executivo.